Alquimista do Saber

“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir.” Fernando Pessoa



Todos os dias sei muito bem que a engrenagem do sistema me faz vivenciar seu ciclo pérfido de repetir e respeitar o que ele me obriga a fazer:  acordar; trabalhar; ganhar dinheiro e etc. Ou seja, repetir tudo o que foi feito ontem, me tornando assim uma máquina funcional que não pensa, apenas executa os comandos estabelecidos pelo os processadores eficazes que ditam cada passo e criação de como devemos viver.


Com tudo isso me sinto inerte e prisioneiro a um modo de vida que eu não posso improvisar, apenas seguir os parâmetros já programados por essa ignóbil sobrevivência controlada. O pior não é seguir esse sistema panóptico bem estruturado de homens-máquina, mas sim não encontrar saída, me deixando em uma matrix subconsciente, sendo livre apenas interiormente, sem novidade, surpresas e encantamento com o novo e o desconhecido.


Diariamente procuro subterfúgios através dos alteradores de consciência para que pelo menos por algumas horas seja eu mesmo, esquecendo assim tudo que irei ter que repetir ao acordar, nesse interstício busco epifanias, utopias, sonhos, uma sorte momentânea e é óbvio querendo algo que ainda não vivenciei, pro meu azar essa é uma estratégia 90% das vezes malogradas de sentir-se satisfeito e completo no meu viver, tentativas em vão de uma alegria paliativa que tem duração tão curta quanto um orgasmo de segundos que te leva ao paraíso para logo depois ter uma queda terrível nos fazendo retornar a realidade funesta do viver, aí você pensa será essa efemeridade maravilhosa apenas uma migalha dos deuses para que possamos acreditar que nossas vidas tem algum sentido, mesmo que seja por alguma horas nos dando motivação para depois como marionetes sorrirmos e darmos bom dia ao no novo dia em que tudo se repetirá?!


O que sei é que no dia seguinte acordamos pegamos o ônibus martirizamos silenciosamente no olhar absorto pela janela do caminho que você visualiza  todos os dias sobre o real sentido da vida,  várias vezes olhando o relógio na preocupação para não deixar de cumprir o horário, se indagando porque é necessário todos os dias repetir esse processo: trabalhar e depois se jogar como um pássaro abandonado que por pensar diferente do seu grupo  começou a voar solitário pelo céu vazio e sem nuvens na esperança quase morta de encontrar um lugar  feliz para repousar e não precisar de novos voos sem perspectiva e esperança para encontrar a tão sonhada paz de espírito e realização interpessoal linear e duradoura.



Afinal creio que existe uma linha tênue entre o pesadelo do viver e o sonho do querer, basta criar mecanismos que nos faça pensar subconscientemente o que nossa mente e vida esteja preparada pra vivenciar e experimentar na prática, apesar de todo meu pessimismo creio com todas as minhas forças que ainda encontrarei um arquétipo que me faça está querendo e sonhando apenas com o querer sem fim do viver e do amar.



Para finalizar essa prolixidade detestável vos indago: somos pássaros brilhantes, livres e sonhadores ou abutres vivendo das carniças e migalhas que o dia-a-dia nos oferece???

Saudações e Bons Voos a Todos

Todos os textos e devaneios que escrevi sempre foram motivados por algum insigth ou apenas uma forma de extrair minimamente alguma angústia das intempéries da vida, meses e meses e nenhuma inspiração vinha em minha mente e as tempestades de dificuldades eram tão fortes que enegrecia e esgotava até mesmo a possibilidade de tecer algum pensamento congruente por aqui. Hoje porém creio que mesmo que essa inspiração não esteja sensata pra escrever algo interessante por aqui resolvi colocar por catarse algumas idéias para aliviar a pressão dos últimos tempo.



É claro que nada seria mais interessante nesse momento do que dialogar com a atual crise da falta de opção nas relações interpessoais que temos e alçamos ter. Somos seres humanos altamente apaixonados e dependentes do carinho, conforto, companheirismo e dedicação de outra pessoa que nos completa, que nos faça crescer com sua opinião, alguém que traz a sensação boa de acordar e se preocupar se a pessoa amada está bem ou até mesmo lhe ligar desejando bom dia como paliativo para matar a saudade e saber que não foi dormindo que você encontrou aquela pessoa que preenche todos os quesitos necessários para te ajudar a trilar o caminho da felicidade.



Buscamos... Buscamos... Traçamos o perfil exato de como queremos que seja essa pessoa: fisicamente, culturalmente, psicologicamente e principalmente encantadora o suficiente para fazer com que o tempo não exista pela leveza de está junto dela. Tudo isso é bem encantador, só que atualmente os valores, as imposições e a falta de respeito com a liberdade individual faz com que encontrar alguém assim é tão difícil quanto entender a si mesmo e o próximo.



Outra dificuldade encontrada em meio a tantas e essa é sem dúvida a mais difícil de ser encontrada é a 'lealdade' de um relacionamento que respeite o seu parceiro (a) (Ôh como isso é difícil). A falta de caráter, a dissimulação, a falta de personalidade, a incoerência, a mentira, são doenças incuráveis de algumas pessoas que você por mais que tente se precaver com uma análise psicológica antes é muito difícil de ser percebida em pouco tempo de convivência, essas características pífias nessas pessoas são como um vírus indetectável escondidos em algum lugar inóspito da podridão interior desses indivíduos.



Mas nem tudo é pessimista assim, da mesma forma que forma existe esse tipo pessoas, constantemente nos deparamos com seres incríveis que possuem em sua bagagem pessoal qualidades extraordinárias, pessoas que te fazem suspirar com sua amizade gratuita e respeitosa, cheia de lealdade, compromisso, poesia, vida e muita atenção para fazer dessa relação interpessoal não apenas um modo de está junto, mas fazer parte direta de todos os auxílios que você precisa em situações de dificuldade exercidas pelo o tempo, pela dor e pelas auguras do viver, mas como um soldado leal esse 'ser dos sonhos' se prepara para guerra voluntariamente para fazer desses pequenos pedregulhos da estrada da felicidade se tornar apenas uma aventura amorosa necessária para se esbaldar em alegria e êxtase, no jardim da temperança que logo mais na frente saberemos que iremos encontrar e lá estabelecer nosso nicho de cumplicidade e sonhos.


"Um homem só encontra a mulher ideal quando olhar no seu rosto e ver um anjo e, tendo-a nos braços, ter as tentações que só os demônios provocam..."
Pablo Neruda



Saudações Esperançosas da Pessoa dos Seus Sonhos a Todos!

Nesse momento a única coisa que consegue ter um pouco de razão e ainda de forma mal feita é a construção desses verbetes chatos que fluem de forma espontânea, sem idéia central, sem tema, sem título, apenas um desabafo mental de um turbilhão de pensamentos angustiantes, a força deles são tão grandes que a expressão do meu rosto lembra muita a de uma criança perdida em uma multidão, transtornada por ser perder dos pais e sem saber para onde ir.


Ainda consigo balbuciar palavras, testei agora a pouco um sussurro qualquer para ter a certeza que não fiquei mudo, estou apenas sendo tomado por um silêncio de introspecções eloqüentes e polifônicas. Nada de conversar, nada de ouvir, nada de gritar, nada de cantar, silêncio, muito silêncio.

Minha voz bucólica que sussurra de forma pura e inocente amores e felicidades transcendentes também está contaminada pelas as mesmas angústias de sempre: se descobrir e entender o mundo. Ela é irritante e carrega consigo a falta de bom senso, de alteridade, de ingenuidade. Eu preciso do silêncio dos sábios, aqueles que olham, continuam olhando e quando se cansa de olhar percebem que por mais que tenha avaliado por completo o objeto visualizado concluem que é impossível tirar alguma definição, só conjecturas. 


Não somos mais aquela criança que desmonta um brinquedo para descobrir como ele funciona porque na maioria das vezes que fazemos isso acabamos sem saber como remontá-los e fazê-los funcionar novamente, ou mesmo, não gostamos mais deles, já o descobrimos!


 O silêncio gritante de vários dias continua e por fim posso finalizar esses devaneios verborrágicos e incongruentes nessa madrugada do dia 08 de agosto, onde nesse momento abro a janela do meu quarto que antes estava na total penumbra e solenemente vejo surgir o sol acompanhado do canto dos pássaros da mangueira da casa do vizinho. Sigo observando e avaliando os efeitos da introspecção interminável da ‘madrugada silenciosamente gritante’. Tive a honra de permanecer em silêncio para devorar o livro ‘Rebeldes Brasileiros (Educadores que desafiaram dogmas)’ foi um bom passeio reflexivo e de muito aprendizado por três grandes intelectuais: Paulo Freire, Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro. O livro conseguiu ser um bom paliativo, mas por ser edição de bolso durou apenas duas horas, o restante como sempre foi preenchido pelo o que o cérebro cheio de THC e com carência de serotonina ia imaginando aleatoriamente sem conseguir em um único segundo sequer um pouco SILÊNCIO.
 ps.: "Custei a compreender que a lealdade que devemos é à busca da verdade, sem nos apegarmos a nenhuma delas" Anísio Teixeira

Saudações Silenciosas Gritantes a Todos.

Dedução

Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Vladimir Maiakóvski

643 dias é tempo necessário para você conhecer belezas naturais inefáveis, viajar o mundo todo, apreciar um pouco da cultura chinesa, da espiritualidade indiana, é tempo necessário para você aprender uma nova língua, de você aprender a soltar de paraquedas, de conseguir vencer uma revolução e diria até que é tempo suficiente para você se curar de uma doença grave ou um estágio terminal seja ele de origem física ou psíquica. Mas que tal falarmos do que poderia vivermos em um tempo maior que 600 dias com o amor , companheirismo e persevarança.


Em 30 dias vc e a outra pessoa podem provar que existem causalidades que são maiores que a própria imaginação e construções pragmáticas de um caminho fácil, é possível vivenciar nesse interstício coisas tão novas pela nossa razão e sentimento que de vez é possível visualizar coisas extraordinárias que nem nos perguntamos se são verdadeiras ou reais apenas olhamos e sorrimos com aquela sensação de que apreciamos, nos encantamos e nos alucinamos com a mesma intensidade, em um mês nos descobrimos aos poucos e abrimos várias portas de acesso exclusivo que dentro delas somos apenas duas crianças felizes e livres enlouquencendo sobre a alegria imensurável de podermos ser nós mesmos um com outro.


Em 150 dias resolvemos navegar com o nosso barco já construído pelo o tempo e preparado para suportar e vencer o mar. Nos aventuramos nessa caminho por acreditarmos que poderíamos ir além do que os nossos olhos podiam alcançar, queríamos novos mundos e sonhos e empenhados nisso navegamos de forma despreocupada pelo o mar que com sua imensidão e força e se aproveitando das fraquezas geradas pelas as tempestades que já havíamos vencido insiste ferozmente até destroçar nosso barco e com sua voracidade invejosa nos separam em duas ilhas diferentes do caminho da nossa navegação conjunta. 


358 dias esse é o tempo que nos alimentamos das nostalgias dolorosas e sobrevivemos de coisas superficiais, simplórias e paliativas para remontar algo que sabemos que só quem conhece a bussóla para nos colocar nos direcionamento correto de uma navegação sincera de amor é capaz. É preciso novamente reecontrar quem possui o mapa do seu bem estar amoroso, é preciso enfrentar os mares até a outra ilha e ter a intrepidez suficiente de vencer as barreiras do orgulho para conquistá-la e convencê-la de que é possível novamente navegar e que dessa vez nossa embarcação não só possui mais beleza como é mais experiente e forte para vencer os leviatãs fantasmagóricos de desentendimentos e brigas, e que o único vento das nossa velas a partir de agora é a nossa peregrinação sentimental para o bem-estar interpessoal.


643 dias vivendo tudo isso e ainda assim seguimos apenas sonhando e deduzindo o que é o amor e de uma forma singela seguimos nos completando no corpo que entende com maestria os sinais dos nossos desejos e aspirações, prosseguimos juntos tentando compreender e respeitar os códigos da convivência. Vivemos sobre o combustível e a esperança dos sonhos que ainda podem ser realizados e o que ainda não fez pularmos ou desistir do barco nas tempestades de rancor e das mazelas que surgem no caminho é a certeza de que possuímos um amor puro e intenso que acreditamos ser o sentimento verdadeiro dos felizes, nisso vamos navegando e multiplicando os dias, com brigas, beijos, carinho, respeito, raivas, angústias, sorrisos, choros, remorços, arrependimentos, sonhos, desejos, dependência, companheirismo, intimidade e principalmente uma efervescente e incontrolável vontade de sempre estar um do lado do outro.

Saudações aos Navegantes do Amor!

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Acabo de assistir o filme Oração ao Bobby, um filme que retrata a angústia de um jovem de 16 anos que se assume como homossexual, passando assim a sofrer pressões psicológicas e familiares sobre sua escolha, não resistindo a pressão se suicida. Um filme realmente comovente e bem esclarecedor sobre questões religiosas e de aceitação familiar gêneros. A muito tempo faço reflexões sobre questões homossexuais e aproveitei o ensejo e a inspiração para publicar algumas linhas.
Sempre me surpreendi com a força psicológica dos homossexuais, os vejo como pessoas corajosas, simpáticas, animadas e bastante perseverantes naquilo que almejam e desejam, vide a quantidade de homossexuais bem sucedido mundo a fora. Vejo-os assim por analisar o que eles enfrentam diariamente em seguir sua sexualidade que aos olhos de uma grande maioria é algo completamente absurdo, bestializado, demoníaco, anormal ou até mesmo um mal social, e mesmo com toda essa visão estúpida de uma sociedade imbecil que traz no seu cerne preconceitos, discriminações, julgamentos e ódio durante décadas, enfrentam com muita dignidade e orgulho sua opção  de viver como escolheram, do que possui vontade de ser e não se adaptar aos fantoches de modelo do bom homem da família cristã, eles são verdadeiros questionadores do ‘status quo’ que sempre foi injusto, perverso e destrutivo. 

Até mesmo eu por respeitar e ter vários amigos que são homossexuais sofro preconceitos e questionamentos sobre minha sexualidade e isso não me incomoda, afinal pensam tantas coisas equivocadas ao meu respeito que se fosse me incomodar com isso acabaria me tornando igual aos que falam.
Conheço várias pessoas que não relacionam com o homossexuais por receio desse preconceito e simplesmente perdem a oportunidade de conhecer pessoas magníficas, inteligentes que traduzem em sua escolha sexual algo que dificilmente conseguimos, ser nós mesmos!

Sei que falo muito de preconceito, mas é que sinto uma ojeriza terrível dessa visão arcaica e pobre das pessoas em relação ao que é diferente delas, acredito que a sociedade tem medo de reinventar-se, ela tem receio de sair do seu comodismo e do seu mundo preto e branco, não consegue pintar o meio social de várias cores, que sempre trazem uma mescla viva, bonita e enriquecedora com as diferenças e escolhas individuais.
Acredito que somos deliciosamente diferentes, uma mistura de gostos, de desejos, de sonhos, de medos, somos brancos, somos pretos, somos mulheres, homens, somos vários sabores e aromas, somos juntos cores vivas que pincelam com primor a existência, tornando-a muito maior e mais bela que o preto e branco do desrespeito e da intolerância.

Se um homem marcha com um passo diferente do dos seus companheiros, é porque ouve outro tambor.
Henry Thoreau


Saudações Coloridas a Todos.

Em algum lugar da estrada sinuosa da minha vida perdi a chave do motor que faz funcionar meus sentimentos, como não uso muito ele, por demasiado tempo não senti sua falta, somente em um dia que dormia e meus sonhos foram invadidos por lembranças de como era bom esse motor funcionando, que me dei conta que não é possível caminhar sem a intensidade que os sentimentos pode proporcionar... o motor funcionando há uma leveza, uma sensação de conforto, devaneios recíprocos, alegrias passageiras que apesar de serem efêmeras docemente se repetem. Percebi que era muito importante dar meia volta e procurar novamente aquelas águas turbulentas e dar um mergulho de sonhos esperando tomar banho no mesmo rio de antes, que de algum jeito mágico parou no tempo na espera de que algum dia eu pudesse voltar e banhar-me nele novamente.

Quando perdi essa chave caminhava por vielas perigosas e lugares inóspitos onde tudo era muito escuro, atacado pelo medo de sofrer desliguei meu motor e joguei a chave fora, preferi caminhar no frio, pois tinha receio de cair do penhasco, preferi passar fome do que dividir o meu eu com alguém. Escolhi caminhar sozinho pois minha desconfiança de tudo me fazia imaginar que em algum momento ia ser empurrado cruelmente para o abismo, aquele mesmo abismo que um dia já passei e não quero voltar... Por continuar subindo sem parar a montanha, escalando, vivendo de extremos e paliativos não me preocupei com a chave, afinal queria subir e subir, subi à toa, cheguei em uma determinado ponto que somente tendo a leveza e a força que o motor de sentimentos proporciona poderia continuar caminhando. Era preciso resgatar a chave.


Dizem os que não sonham que mesmo encontrando o rio de antes jamais conseguiria tomar banho novamente nele, mas o que importa, mesmo que não seja o mesmo rio, mesmo que não seja mais possível eu entrar por causa da fúria de suas águas, relembrar a paisagem em volta dele e sentir novamente o barulho das suas águas vai ser recompensador, será revigorante e é nisso que eu acredito, sendo assim não tenho pra que continuar caminhando para um ponto luminoso em um horizonte desconhecido é bem melhor voltar para tentar ver novamente aquela paisagem que de alguma forma eu nunca mais consegui encontrar... Não vai ser difícil eu voltar, basta seguir os passos dos erros, relembrar as paisagens dos bons momentos, virar a esquina do orgulho que enfim encontro o bosque do renascimento.


Como o rio

aqueles homens

são como cães sem plumas

(um cão sem plumas

é mais

que um cão saqueado;

é mais

que um cão assassinado.

Na paisagem do rio

difícil é saber

onde começa o rio;

onde a lama

começa do rio;

onde a terra

começa da lama;

onde o homem,

onde a pele

começa da lama;

onde começa o homem

naquele homem. 

João Cabral de Melo Neto


Saudações apenas Saudações a Todos!

Olá Cosmo gostaria de lhe pedir algumas coisas e espero que você me ajude a consegui-las, começo pedindo um dia de silêncio apaziguador, pois esse barulho da modernidade torna insensível os ouvidos que escutam a mim mesmo. Queria também, se não for pedir muito, que se apague as lâmpadas da superficialidade humana no anoitecer, para que eu consiga visualizar melhor a essência das estrelas falantes ou até mesmo entender a escuridão das nuvens negras que escondem o luar. Gostaria também que as paredes do meu quarto sem cores ganhem a alegria de boas lembranças para que no despertar do novo dia tenha a certeza que meus sentidos estão sintonizados com a tranquilidade dos esperançosos.


Quero que você me ajude a caminhar pela rua absorto em pensamentos das coisas que estou vivenciando e soltar aquele sorriso doce de contentamento, quero ser indiferente a tudo, especialmente aos ferimentos causados pelas as pessoas que me cercam, quem sabe sendo indiferente por estar feliz, consiga não ter receio de fechar os olhos com medo do que vou pensar ou refletir. Quero que as noites que esteja acompanhado dos amigos sejam todas completas de sorrisos e momentos inéditos. Que a doce sensação de ser surpreendido esteja sempre a minha volta e que quando eu me sentir só tenha a sorte de receber aquela mensagem de texto dizendo que algo seja um livro ou filme fez a pessoa lembrar de mim.


Por favor sicronize meus ponteiros do tempo e do amor tirando assim da minha rota de vida o passado, o presente e o futuro, que seja só o viver e um viver harmonioso que faça inveja aos pássaros que cantam e voam, me faça sentar em um banquinho de praça fumar um cigarro e esperar tranquilamente pela formações de nuvens que derramam gotas de alegrias, quero uma tempestade de bons momentos, pois sei que vou correr como uma criança chutando poças de água sobre essa chuva de realizações. Me ajude de alguma forma eliminar as mazelas da minha alma.

Me permita uma tarde olhar pela janela do meu quarto e ver no horizonte o sol que se põe, a finalização de um dia maravilhoso e a chegada da noite de prazeres a dois, de gemidos de sastifação, de gozos e sonhos que se mesclam fazendo renascer constantemente a vontade de viver, trazendo a força para enfrentar qualquer coisa que o acordar trará. Por fim Cosmo eu quero apenas caminhar nas estradas sinuosas com vitalidade e quando me cansar não pare no meio do caminho, mas seja gentilmente levado nos braços de alguém que me ame. 

Me ajude a conseguir isso cosmo.

Saudações de Fé a Todos

Eu encontro sempre nas minhas noites insones, que são acompanhadas de reflexões sobre minha procura da felicidade, a musa florida com vestido longo, que sempre muito sorridente e com um jeito meigo sussura no meu ouvido que está bem próxima de mim e que chegará para me aconhegar com seu abraço que cura as mazelas da alma, com beijos que acalmam os traumas e consegue escrever novas páginas de felicidade. 

Ela é tão doce que tento falar baixinho quando conversamos com medo de machucar seu ouvido que sempre me escuta tão bem, ela é calma, madura, sorridente, reservada, tem uma inteligência analítica e crítica que lhe é própria e de modo algum foi copiada. Ela me diz que quando nos vermos iremos caminhar de mãos dadas pelos lugares mais secos e sem vida para tornar-los arborizados e cheio de vida, pois segundo ela, nosso amor irá transbordar sementes que fazem funcionar as coisas boas do universo.

Infelizmente só consigo encontrá-la nos momentos difícies e entorpecidos, tento de todas as formas encontrá-la com os olhos abertos, mas as paisgens que as cercam quando estou lúcido estão contaminadas com o orgulho e os pré-julgamentos, estão sujos com as amarras do passado e bloqueados para ver o horizonte das esperanças e do novo, eles estão cansados com as imagens repetidas e viciantes do que não voltará, eles não conseguem se emocionar com as belezas naturais, pois se tornaram cinzas devido ao fogo dos incêndios da inflexibilidade.

Somente com os olhos fechados a vejo melhor e me torno mais bonito, diria até que um pouco mais feliz e verdadeiro, de olhos fechados, somente eu e ela dançamos sobre o pátio dos sonhadores com  as nossas utopias reluzentes gritando que é possível... caminhamos sobre aquele ar puro, que somente nosso subconsciente respira, tendo assim a certeza de que nos amamos na dimensão surreal sustentada pelo  meu corpo que está imóvel, cansado e bêbado idealizando o amor que nunca teve.


Saudações Repleta de Amores Esquizofrênicos

Eu quero algo que por ser tão difícil de ser encontrado se torne muito além do querer, quero algo que não me faça mais querer coisas variadas e aleatórias, quero encontrar apenas um querer fixo que estabilize-me em um ponto neutro que somente o querer alpha (vou chamá-lo assim) que finalmente foi conquistado (se conquistar)  aumente ainda mais o meu querer sobre ele. Eu desejo que meus anseios se encontrem com esse querer, e que nessa busca consiga provar para o cosmo que quimeras podem ser reais, nesse busca serei como um alquimista que encontra a fórmula secreta dos seus objetivos, eu quero persistir sempre para que se realize o meu querer, fazendo-me acreditar que toda a dificuldade de tanto querer não foi em vão.
 Além do querer alpha eu quero ser também o que não sou para que dessa forma só quem saiba o que sou realmente me conheça integralmente, eu quero ser um estúpido, afinal, a minha estupidez é meu querer disfarçado. Eu quero ser um imbecil para que só quem consiga me visualizar além disso se aproxime e crie vínculos, eu quero ser uma caverna impenetrável para que somente encontre a localização dela desbravadores leais e persistente que almejam realmente descobrir o que tem no seu interior. Eu quero ser um mistério para que alguém  o desvende e tome posse de mim, eu quero sonhar de forma louca para que a razão enfim me encontre, eu quero viver de extremos pois meu querer encontra-se em lugares altos.

Eu só não quero ser querido por todos, pois gosto tanto de exclusividade como gosto que saibam que sou uma exclusividade para ela também, eu não quero que a simplicidade e a rotina se tornem preponderantes, pois meu querer perderia o brilho, eu não quero ser legalzinho porque não aceito qualquer coisa ou qualquer pessoa, eu não quero socializar-me com quem não goste só por convenção social, eu não quero envolver-me por interesses fúteis e ignóbeis, eu não quero deixar de sentir o aroma do pecado, não quero deixar de ouvir o que não é para ser escutado, eu não quero deixar de ver o proibido, pois se fizer isso meus sentidos não conseguirão diferenciar as aparências das essências.

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não quero uma verdade inventada.


Clarice Lispector
Eu só sei que meu querer é que me faz voar por lugares desconhecidos, aventureiros e perigosos. Me faz arriscar e ao mesmo tempo me precaver, afinal, esse querer pode trazer terríveis consequências, prefiro que esse querer seja amordaçado por enquanto, o querer principal agora é o querer banal e simples... Quando achar esse querer alpha envolverei ele em meus braços que transpirarão desejos e amor puro para que ele sempre se renove e cresça em uma busca diária de uma constante conquista.

Saudações  Desejáveis a Todos.


Um lunático canta dentro de mim músicas com letras que não sei o significado e melodias que às vezes confundem os meus sentidos, ensurdecendo a razão, cegando o horizonte e calando os desejos e pedidos de socorro. Com cifras codificadas e pragmáticas que não permitem uma boa sonoridade e que distanciam a possibilidade de entendimento e harmonia consigo mesmo.


Esse lunático encontrou refúgio em lugar inóspito dentro de mim, sua alimentação é rigorosa e fixa regada de arroz de intropescções, feijão de nostalgia e bifes de bipolaridade. Ele Gosta da solidão como uma inspiração para sua arte e criações, sente o peso da liberdade que em vez de torná-lo livre aprisiona-o... quando choraminga ele faz de forma silenciosa com receio de pertubar o seu hospedeiro, quando se anima um pouco faz serenatas com frases e verdades falsas, fazendo-o acreditar que a nova canção que produziu é diferente das outras e que dessa vez ela durará um bom período de sucesso, mas não adianta o músico lunático é um fracasso em fazer músicas boas, suas criações são sempre sorumbáticas e sem cor.


O Espectro

Anda um triste fantasma atrás de mim
Segue-me os passos sempre! Aonde eu for,
Lá vai comigo…E é sempre, sempre assim
Como um fiel cão seguindo o seu Senhor!

Tem o verde dos sonhos transcendentes,
A ternura bem roxa das verbenas,
A ironia purpúrea dos poentes,
E tem também a cor das minhas penas!

Ri sempre quando eu choro, e se me deito,
Lá vai ele deitar-se ao pé do leito,
Embora eu lhe suplique:Faz-me a graça
Florbela Espanca

O músico lunático sempre nas noites insones recita docemente esse belo verso, para que eu saiba que ele sempre estar por perto.

Mas nem sempre o lunático incompreendido isola-se, de vez em quando buscando agradar-me ele procura dialogar com novas companhias que sorrateiramente surgem no seio de sua moradia, em busca de fazer novas amizades e querendo conhecer novos sentimentos toca com seu banjo racional melodias agradáveis aos novos amigos, se diverte, rir, se encanta e por fim como de costume se decepciona, se irrita e invoca impediosamente sua solidão, expulsando de forma dolorosa e traumática os novos amigos que se apresentam com nomes estranhos e impronunciáveis por mim por medo de represálias, mas que arrisco-me dizer que são conhecidos pela a grande mídia interpessoal e buscado por todos os hospedeiros, que fazem esses seres viverem harmoniosamente na alma de forma civilizada e normal, alimentando-os do raríssimo amor que para eles é um manjar alimentício na cidade dos sentimentos que poucos podem desfrutar.


O lunático fingidor de poeta, metido a desbravador de experiências interpessoais e por fim músico de beira de rua, vive sobre uma adaptação da ideologia da escola cínica de Diógenes, que na analogia dele prega o desprovimento de emoções como requisito fundamental para alçar a liberdade, a pseudo-felicidade e a sastifação pessoal, buscando tornar suas canções em melodias que soarão como um canto de  um passarinho cheio de paz, harmonia e coerência no meio de um novo habitat seguro e confortável que ecoa sempre boas novas e flexibilidade nos ventos tempestuosos do viver... Pelo menos é o que ele sonha e sonhos de lunáticos ninguém discute.


Saudações Musicais e Lunáticas


Ele que era eu vivia o mundo construído de mentiras que até o próprio eu acreditava ser real, as transfigurações translúcida do real com o inventado se mesclaram e confundiram-se trazendo a dúvida algoz se era melhor viver as mentiras do eu criado [ELE] ou as verdades dolorosas do eu sofrido. Ela que pensava que conhecia o eu dele, vivia a ilusão do personagem do eu dele inventado em uma troca de mentiras que a conivência e agradabilidade de alguns momentos calava de forma sorrateira todos os suspiros de aprofundamento sendo substituído pela superficialidade ilusória de um amor parcial, físico e linear.
“Quem és tu que a ilusão é tanta que é incapaz de definir o teu eu” (Mundo Quintal)


Éramos 4, o eu verdadeiro, ele, ela e nós, vivíamos sobre os altos e baixos de criações e aventuras, alegrias e omissões recíprocas,  guardando para si os segredos do pensamento contrário dessa relação, fugindo das dúvidas, riscando os medos e triturando as indagações com o receio de sair da linha normalidade e da boa convivência, atuando com sorrisos cheios de dentes, lágrimas invisíveis e pensamentos abstratos escondidos até da própria consciência, constantes indações sem nenhuma pergunta, várias revoluções sem nenhuma arma, tudo movido pela práxis da ociosidade mórbida e letárgica de sonhos amordaçados por perspectivas ruins e as nuvens sempre recheadas de pingos de pessimismo com alguns raios de esperanças nas tempestades bipolares, onde os furacões apresentavam gritos  de boas novas e a calmaria aparecia selvagem com os grilhões do fictício carpe diem que não passava de sujeição e conformismo em aceitar vidas  inventadas e maquiadas.


O Eu foi preso com as algemas da hipocrisia e das inverdades, sobre acusação de introspecções constantes e subversivas de respostas e perguntas reacionárias do próprio eu, que há muito tempo foi escondida, dizem eles, sobre a criação abstrata de um ser inventado que há muito tempo deixou seus ‘eus’ presos na caverna da verdade, sobre a promessa dos Eus se libertarem em um devir paradisíaco, enquanto isso para eles se fez necessário seguir o percurso sem perguntas, sem respostas, sem verdades e sem vida, vivendo apenas o espectro do ELE que tomou o lugar do Eu preso na caverna da verdade para o ELE caminhar na mentira do teatro da vida sem cor, onde encenamos o papel criado por eles e nós, onde a verdade é apenas um verbete de uma fala utópica do personagem do sonhos que foi trancafiado sem nunca se apresentar para ninguém.


Criei em mim várias personalidades. Crio personalidades constantemente. Cada sonho meu é imediatamente, logo a aparecer sonhado, encarnado numa outra pessoa, que passa à sonhá-lo, e eu não. Para criar, destruí-me, exteriorizei dentro de mim, que dentro de mim não existo senão exteriormente. Sou a cena viva onde passam vários atores representando várias peças. Fernando Pessoa
Máscaras são os acessórios, maquiagem são as faces e os sorrisos constituem as falas dos personagens do teatro sem cor, caminhando na perspectiva funesta de bons moços, vivendo sobre a irrealidade da nossa criação que parece tão real que esquecemos que somos atores e que o que nos rodeia é uma platéia que cobra de nós uma boa representação e uma ótima atuação, seguindo as regras estipuladas na obra dramatizada da mentira. Vivendo sobre o jugo da interpretação de dizer sentir o que não sentimos, de falar o que não acreditamos, de sorrir quando choramos e principalmente de vivermos enquanto estamos mortos, como zumbis espirituais em um mundo material...

Saudações para o Eu, o Ele e o Nós.


Abordar um assunto tão corriqueiro como a boêmia, drogas, libertinagem e em termos vulgar diria 'vagabundagem' é difícil para qualquer um comentar e escrever, mas de qualquer forma tentarei expressar esses tópicos ressaltando a beleza e a dor, (claro dualidade nunca pode faltar em meus textos) da diversão noturna que é o paliativo dos felizes em uma noite, a anestesia dos histéricos na solidão e a companheira fiel da liberdade mascarada com o batom da efêmeridade. Depois dessa chata introdução, vou tentar introduzir. (HAHAHA)


Uma vez uma moça que eu pagava para ficar na minha frente durante uma hora escutando tudo o que tinha para dizer me perguntou o seguinte: - Wesley por que a necessidade de se entorpercer? – Refleti alguns instantes e de forma sincera e convicta respondi: Além de precisar dos extremos, os entorpercentes pra mim é o caminho mais rápido, ágil e gostoso de fugirmos de uma realidade funesta de aparências, onde a razão nos coloca grilhões que não nos permite voar, tornando o mais simples complexo por frequentes e rigorosas introspecções críticas sobre o convívio social, tudo isso pelo motivo pífio de supervalorizar a realidade e a própria existência, tornando-nos materialistas e pragmáticos. Essa falta de leveza do ser - que acredito ser só quebrada pelo alteradores de consciência - nos tira a maior alegria dos felizes, que é a tão sonhada flexibilidade e para não continuar sendo prolixo direi: ‘são os entorpercentes que possuem em seu princípio ativo a flexibilidade.


Ficar um pouco desligado, meio que sem controle dos pensamentos, com os sentindos alterados, não representa apenas um tempo reduzido no presente, é uma lembrança que é revivida sempre pela nostalgia e aos poucos vai se eternizando no futuro de um modo especial na maioria das vezes. Nunca conseguimos medir o nível de nossas alegrias quando estamos entorpercidos, às vezes estamos vivendo a melhor sensação que já tivemos na vida e isso soa como um dia qualquer, acredito que deve ser pelo fato de que nesse momento não paramos para dimensionar nada e não nos importamos com julgamentos, preocupações ou angústias, a única lei é curtir aquele momento... eu pelo menos não consigo quantificar minhas alegrias, nem muito menos lembrar qual foi a melhor, mas uma coisa eu tenho absoluta certeza, a maioria das vezes que vivi momentos inusitados e felizes teve de alguma forma a introdução de algum entorpercimento.
Essa postagem só foi possível por um entorpecimento que me fez pensar nisso que estou escrevendo, não diria nem pensar e sim refletir nessa ideia que estou apresentando, não é uma simples apologia aos alteradores psíquico, mas sim algo que acredito que me faz entrar em novos mundos e me faz por um momento sair da rotina e da mesmice, para entrar em realidades pararelas que mesmo que seja apenas algumas horas de anestesia alcoólica, cannabistas, ou que seja, sempre traz os bons efeitos lancinantes de euforia, agitação e bom ânimo.
Tudo isso só é possível porque através dos alteradores que se fizerem necessários, conseguimos sair do jugo oneroso da racionalidade pragmática e retirar o fardo idiota da reflexão moral de bom cidadão, respaldado pelo orgulho dos que não conseguem chegar a leveza do ser, por isso a importância da boêmia, pois ela que nos faz mergulhar como um peixe perdido na imensidão do oceano, procurando no desconhecido e no novo encontrar as pérolas da felicidades que estavam perdidas por lugares inóspitos e sinuosos, porém cheio de vida.




Saudações Repletas de Boêmia

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Contato: wesley_diogenes@hotmail.com Quero explicar que o nome alquimista do saber vem da ideia de uma busca constante do conhecimento e do aprendizado, é como se fosse um aventureiro em busca de uma dialogia de filosofias para chegar a um determinado conhecimento, o nome do blog não passa de uma analogia e não se configura como uma prepotência da minha parte.

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