Fiódor Mikhailovich Dostoiévski

Há 3 anos atrás um amigo meu chamado Datan me falou muito rapidamente sobre um escritor chamado Dostoiévski e especificamente a obra Crime e Castigo, fiquei muito interessado em conhecer, na época estava conhecendo todos os tipos de leitura, auto-ajuda, best-seller, e todo tipo de porcaria literária que tivesse alguma história e que ocupasse meu tempo com a leitura, como tinha criado o hábito de ler a bíblia todo dia em meu período cristão, me habituei profundamente com a leitura, via nela um lugar onde pudesse fazer viagens sem sair do lugar e uma infinidade de benefícios que a leitura traz que não vou citar aqui, pois não é o objetivo do post. Continuando, resolvi ler Crime e Castigo e fiquei profundamente extasiado com aquela leitura, foi pra mim algo mágico, fui lendo e me envolvendo de uma forma, que certa vez fui finalizar a parte que faltava do livro em um dia, comecei às 11 da noite e fui parar 6 da manhã, quando terminei de lê-lo estava completamente maravilhado, literalmente em outra dimensão, todos os meus sentidos ficaram paralisados e estava em um estado de completa magia e satisfação que nunca nenhum outro livro conseguiu me levar. Desde então outro ídolo se constituia em minha vida.
Obviamente que fui ler outros livros dele, e sempre era surpreendido por uma escrita bem feita, por histórias totalmente inéditas, que sempre fugia da normalidade literária, que é muito difícil um escritor fugir, e principalmente não fazer dos personagens principais da sua trama aquele herói cândido, bucólico, puro, cheio de virtudes, moralidades e certinho. Seus personagens sempre possuiam os dois lados da moeda, no livro recordações da casa dos mortos, ele descreve a seguinte frase que eu adoro. "Até nos seres mais envilecidos podemos encontrar os mais belos sentimentos humanos", além das características psicológicas que está contida em toda a sua obra, e óbvio, influenciou grandemente Sigmund Freud, que chega a dizer que o livro Os irmãos Karamazov é melhor romance já escrito na história. São tantas informações que tenho receio de ser prolixo demais em minha explanação sobre o melhor escritor da história literária (em minha opinião é claro) Mas vamos lá.
Temas como humilhação, assassinato, suicídio, loucura, homicídio e até um suposto parricídio são encontrados em suas obras, confesso que são textos extremamente sombrios e depressivos, mas se conseguir obter um aprofundamento na leitura e uma análise mais holística é impossível não visualizar muita arte e talento em seus livros.
"Compara-se muitas vezes a crueldade do homem à das feras, mas isso é injuriar estas últimas."
Dostoiévski possui a ideia de purificação através do sofrimento, que ele acredita ser essencial para alcançar a liberdade plena.
"A purificação pelo sofrimento é menos dolorosa que a situação que se cria a um culpado por uma absolvição impensada."
Sua vida foi repleta de sofrimentos e extremamente sorumbática, sofria de epilepsia, desejou por muito tempo a morte do pai, quando ele morreu supostamente pelos próprios servos, Dostoievski ficou profundamente abalado, sentiu-se culpado, o que agravou deveras sua epilepsia e sua depressão.

Achei essa descrição e detalhamento da sua obra muito interessante.
Dostoevsky criou um trabalho de imensa vitalidade e o poder quase hipnótico caracterizado pelas características seguintes: cenas febrilmente dramatizadas (os conclaves) onde os caráter deles estão freqüentemente comprometidos na atmosfera escandalosa e explosiva, apaixonadamente cometido com os diálogos de Socratic da Rússia; a procura de Deus, o problema da Injustiça e o sofrimento do inocente freqüenta a maioria dos romances deles; os caráter ajustaram em categorias diferentes: Christian humilde e modesto (príncipe Myshkin, Sonya Marmeladova, Alyosha Karamazov), ego-devastando niilista (Svidrigailov, Smerdyakov, Stavrogin, o homem subterrâneo), os libertinos cínicos (Fiódor Karamazov), os intelectuais rebeldes (Raskolnikov, Ivan Karamazov); os caráter deles também são administrados pelas idéias em vez do usual imperativos biológicos ou sociais.
Os romances de Dostoevsky estão comprimidos pelo tempo (muitos sós cobertura alguns poucos dias) e isto permite ao autor que você livre de um das características dominantes da prosa realística, a corrosão de vida humana no processo do fluxo do tempo - o caráter deles inclui os valores espirituais principalmente e estes são, por definição, eternos. Outros tópicos obsessivos incluem o suicídio, o orgulho ferido, o colapso dos valores familiares, a regeneração espiritual por sofrer (a razão mais importante), a rejeição ocidental e a declaração da Ortodoxia russa e o Zarismo. O trabalho deles às vezes é caracterizado como 'polifônico': ao contrário de outros novelistas diferentes, Dostoevsky é livre de 'uma única visão', e embora muitos escritores descreveram as situações de vários ângulos, o Dostoevsky gerou só romances completamente dramáticos de idéias onde são desenvolvidos pontos de vista contraditórios e caráter para um crescendo intolerável.
Em seus livros consigo encontrar-me em seus personagens, visualizar minhas próprias vilanias, instigar minhas filosofias, aprofundar minha racionalidade, fazer introspecções e mergulhar em um oceano de experiências quase transcendentais totalmente inefáveis. Por esse estilo ousado, por esse ineditismo literário e tudo o que foi citado acima, que ele se tornou um dos meu grandes ícones.
São tantas informações, livros e coisas fantásticas desse escritor que se fosse detalhar tornaria muito prolixo essa postagem, por isso, vou ficando finalizando por aqui.
Saudações literárias a todos.