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de
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Wesley Diogenes
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Dedução
Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Vladimir Maiakóvski
643 dias é tempo necessário para você conhecer belezas naturais inefáveis, viajar o mundo todo, apreciar um pouco da cultura chinesa, da espiritualidade indiana, é tempo necessário para você aprender uma nova língua, de você aprender a soltar de paraquedas, de conseguir vencer uma revolução e diria até que é tempo suficiente para você se curar de uma doença grave ou um estágio terminal seja ele de origem física ou psíquica. Mas que tal falarmos do que poderia vivermos em um tempo maior que 600 dias com o amor , companheirismo e persevarança.
Em 30 dias vc e a outra pessoa podem provar que existem causalidades que são maiores que a própria imaginação e construções pragmáticas de um caminho fácil, é possível vivenciar nesse interstício coisas tão novas pela nossa razão e sentimento que de vez é possível visualizar coisas extraordinárias que nem nos perguntamos se são verdadeiras ou reais apenas olhamos e sorrimos com aquela sensação de que apreciamos, nos encantamos e nos alucinamos com a mesma intensidade, em um mês nos descobrimos aos poucos e abrimos várias portas de acesso exclusivo que dentro delas somos apenas duas crianças felizes e livres enlouquencendo sobre a alegria imensurável de podermos ser nós mesmos um com outro.
Em 150 dias resolvemos navegar com o nosso barco já construído pelo o tempo e preparado para suportar e vencer o mar. Nos aventuramos nessa caminho por acreditarmos que poderíamos ir além do que os nossos olhos podiam alcançar, queríamos novos mundos e sonhos e empenhados nisso navegamos de forma despreocupada pelo o mar que com sua imensidão e força e se aproveitando das fraquezas geradas pelas as tempestades que já havíamos vencido insiste ferozmente até destroçar nosso barco e com sua voracidade invejosa nos separam em duas ilhas diferentes do caminho da nossa navegação conjunta.
358 dias esse é o tempo que nos alimentamos das nostalgias dolorosas e sobrevivemos de coisas superficiais, simplórias e paliativas para remontar algo que sabemos que só quem conhece a bussóla para nos colocar nos direcionamento correto de uma navegação sincera de amor é capaz. É preciso novamente reecontrar quem possui o mapa do seu bem estar amoroso, é preciso enfrentar os mares até a outra ilha e ter a intrepidez suficiente de vencer as barreiras do orgulho para conquistá-la e convencê-la de que é possível novamente navegar e que dessa vez nossa embarcação não só possui mais beleza como é mais experiente e forte para vencer os leviatãs fantasmagóricos de desentendimentos e brigas, e que o único vento das nossa velas a partir de agora é a nossa peregrinação sentimental para o bem-estar interpessoal.
643 dias vivendo tudo isso e ainda assim seguimos apenas sonhando e deduzindo o que é o amor e de uma forma singela seguimos nos completando no corpo que entende com maestria os sinais dos nossos desejos e aspirações, prosseguimos juntos tentando compreender e respeitar os códigos da convivência. Vivemos sobre o combustível e a esperança dos sonhos que ainda podem ser realizados e o que ainda não fez pularmos ou desistir do barco nas tempestades de rancor e das mazelas que surgem no caminho é a certeza de que possuímos um amor puro e intenso que acreditamos ser o sentimento verdadeiro dos felizes, nisso vamos navegando e multiplicando os dias, com brigas, beijos, carinho, respeito, raivas, angústias, sorrisos, choros, remorços, arrependimentos, sonhos, desejos, dependência, companheirismo, intimidade e principalmente uma efervescente e incontrolável vontade de sempre estar um do lado do outro.
Saudações aos Navegantes do Amor!